REFUGIADOS QUE ESTÃO COLOCANDO EM PRÁTICA OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)

Imagem retirada do site do ACNUR

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), tema do último texto postado no site, fazem parte de uma Agenda global com objetivos para serem atingidos até 2030. Segundo António Guterres, Secretário Geral da ONU, "a Agenda 2030 é a nossa Declaração Global de Interdependência". Os países comprometeram-se a tomar medidas ousadas e transformadoras para promover o desenvolvimento sustentável nos próximos anos, sem deixar ninguém para trás. Porém, os ODS são um plano não apenas para os governos nacionais, mas para as empresas, academia, organizações não-governamentais e sociedade civil.

Seguem abaixo alguns depoimentos pessoais e histórias de refugiados que estão liderando o caminho e contribuindo ativamente para os ODS (todos retirados do site do ACNUR):

OBJETIVO 1: ERRADICAÇÃO DA POBREZA

Deilys, uma venezuelana de 36 anos, abriu seu próprio negócio de planejamento de eventos depois de fugir para o Equador e pedir asilo. Ela comprou um forno, uma geladeira e uma batedeira com o dinheiro inicial do Modelo de Graduação do ACNUR. Agora, ela vende sobremesas veganas em feiras de rua e outros eventos e espera abrir sua própria loja em breve.

OBJETIVO 5: IGUALDADE DE GÊNERO

Safaa é uma ex-designer de joias que fugiu da Síria após sua casa ser destruída. Ela se inscreveu para o que ela pensava ser uma oficina de fundição de ouro. Quando ela e suas amigas chegaram ao centro de treinamento, perceberam que haviam se matriculado em um curso de encanamento. O erro aconteceu pois a palavra árabe usada na Síria para “fundição de metal” (sabaka) referia-se a “encanamento” na Jordânia.

Ela e suas amigas eram as únicas mulheres no curso e ela decidiu ficar e completar o treinamento. Hoje, Safaa possui seu próprio negócio em todo o país, fornecendo trabalho para 36 encanadores, mais da metade deles sendo refugiados sírios. Ela também dirige o único centro de treinamento da região para encanadoras, ensinando centenas de mulheres. Afirma Safaa:

“Uma mulher é o carpinteiro, o ferreiro e o canalizador da sua própria casa – é normal. Mas se ela vai e faz esse trabalho na casa de outra pessoa, torna-se incomum. Parte da minha persistência em fazer este trabalho é desafiar estereótipos e quebrar tabus, por isso estou muito orgulhosa de mim mesma e das mulheres que trabalham comigo. Tento ajudar as mulheres a se empoderarem”


OBJETIVO 8: TRABALHO DESCENTE E CRESCIMENTO ECONÔMICO

Salma Al Armarchi foi para a Alemanha como refugiada da Síria. Em sua cidade natal, Damasco, ela cozinhava para se divertir, ou quando estava com os amigos. Quando chegou em Berlim com o filho, Salma se esforçou para aprender alemão e encontrar um trabalho estável. Depois que uma amiga pediu que ela preparasse alguns de seus pratos favoritos da Síria para um piquenique da escola, ela recebeu uma enxurrada de pedidos. Salma logo fundou a Jasmin Catering- hoje, sua empresa de catering serve comida síria para clientes de alta tecnologia, como Facebook e Cisco. Selma comemora: 

“Estamos felizes em trazer novos sabores para as pessoas. Agora, mais pessoas estão quebrando a barreira, experimentando nossa comida e gostando dela”


Para saber mais e ficar por dentro de mais depoimentos, cliquem aqui para acessar o site do ACNUR e acompanhm mais histórias incríveis de refugiados que colocam em prática os ODS.

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